Págnas

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Medo - Mudo - Surdo

Todo mundo nasce e todo mundo morre

E no caminho a gente sente medo

Só que medo do medo, nunca mais

Pra que parar no meio se pra lá tem mais?

Você já sabe como veio.

Não ressinta o receio, é hora de se mostrar

A paz do equilibrista é o movimento, o que faz o vento é nunca estar em paz

Vida é nada mais do que momento, quando é mansa, cansa e não te satisfaz

A gente sente quando anda em brasa e quem aguenta ver o tempo só passar

Nunca aprende realmente, só se atrasa

Não há mal que sempre fique e nem bem que não retome o posto

Ou mal gosto que perdure estampado no meu rosto

Prefiro o rosto limpo de lágrimas

Àquele falso sorriso que me esconde de perder

Cabe o infinito no meu peito

E se não for desse jeito, ainda sei que vai ser.